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1 23/10/2018 22:14

Muito me espanta a entrega da independência e autonomia do Brasil aos países ou entidades internacionais, entre elas a Organização das Nações Unidas (ONU), pelos políticos e militantes do Partido dos Trabalhadores (PT). De uma potência mundial – infelizmente rebaixada nos governos petistas – querem tomar nossa soberania e nos rebaixar a republiquetas comunistas a exemplo de Cuba, Venezuela, Bolívia e outras ditaduras.

Não é de hoje que PT, PCdoB, Psol e outros partidos de menor expressão tentam nos ridicularizar ao tentar trocar o verde, amarelo e azul de nossa bandeira pela cor vermelha que distingue a dos países comunistas, cuja ideologia em extinção no mundo. Não conseguiram e nem conseguirão, haja vista o levante do povo brasileiro ao dizer, em alto e bom som, que não quer nossa pátria ultrajada.

O Brasil aos brasileiros, nascidos ou que escolheram como pátria. Nossa soberania nos custou caro, com derramamento de sangue entre portugueses e brasileiros e – criadores e criaturas – para conseguirmos a nossa independência e vivermos num país democrático. Para isso, muita luta para nos transformar em república e, posteriormente, do poder políticos com o viés ditatorial, sem respeito às nossas Cartas Constitucionais.

Quando pensamos que estamos livres desses déspotas, nos aparece um conjunto de partidos comunistas, que tenta, a todo o custo, deixar o poder, mesmo tendo sido expulso da Presidência da República, na estrita conformidade da lei. Ainda bem que contamos com nossas instituições em pleno funcionamento, garantindo a ordem constitucional com a investigação, julgamento e prisão de alguns membros da maior quadrilha que assaltavam o Estado e suas empresas estatais.

Chega a ser ridículo a tentativa da subversão da ordem, com a pretensão de soltar da cadeia e eleger o preso mor presidente da República, como se reizinho fosse. Um escárnio à sociedade. Estarrecidos, observamos o achincalhamento dos três poderes – executivo, legislativo e judiciário –, aos quais eles não têm nenhum apreço, ao ponto de as decisões contra a justiça e à política serem emanadas de dentro de uma cadeia, em Curitiba.

E nessa campanha de achincalhamento muitos dos seus sequazes passaram a propor medidas antidemocráticas como a tomada ao poder, pregada por um outro condenado, liberado do encarceramento justamente pelo ministro beneficiado com tão importante cargo. Nem um dos 11 ministros escutou ou ouviu dizer nada sobre o assunto. O mesmo aconteceu com o falatório de outro deputado petista sobre o fechamento do STF.

O mesmo STF que há mais de um ano teve decisão liminar proferida descumprida pelo presidente do Senado, foi lépido a dizer na mídia o perigo para a democracia que representava a frase dita por Eduardo Bolsonaro há cerca de quatro meses. Frase essa que repetia o ex-presidente Jânio Quadro, em 1961, que bastariam dois soldados e um cabo para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Os seletivos ministros do STF poderiam se dar ao luxo de cuidar de julgar processos que se arrastam há anos e dormitam em suas gavetas, como bem disse um dos entrevistados do programa Roda Viva, da TV Cultura, o jornalista José Nêumane Pinto. Sem papas na língua, disse, com todas as letras, que o STF age com leniência com os políticos que têm foro privilegiado.

Por último, o decano do STF treme nas bases com a declaração de Eduardo Bolsonaro sobre o fechamento do Supremo, considerando o fim do mundo e um possível golpe a ser perpetrado contra a democracia. Só pra lembrar, o advogado e ex-consultor-geral da República, Saulo Ramos, em livro Código da Vida, cita um trecho de uma conversa com o ministro sobre a votação a Sarney, que pretendia se candidatar a senador pelo Amapá.

Não citarei aqui o teor da conversa entre os dois, mas quem quiser se inteirar, basta comprar o livro ou tomar emprestado. Melhor, ainda, pode buscar pelo Google na internet que o assunto está disponível. Eu, pessoalmente, não tenho informação sobre qualquer processo que o decano tenha movido contra Saulo Ramos, para que sejam feitos os reparos que porventura possam ter.

Numa democracia em que as instituições – os três poderes – funcionem, casos como esses teriam que ter sido repelidos prontamente pelo judiciário, principalmente pela mais alta Corte do país. Lembram quando Lula falou sobre os ministros do STF? E sobre uma das suas ministras? E Lula continuou livre até que o juiz Sérgio Moro o condenou.

O Brasil merece mais respeito, inclusive o Poder Judiciário, no qual juízes e serventuários, diuturnamente, se dedicam a distribuir justiça aos que os procuram, de maneira rápida, com eficiência e eficácia. Não serão militantes de partidos antidemocráticos que farão nosso país caminhar por outros rumos, que não sejam aqueles proclamados nas urnas pela maioria, com funciona em um país democrático.

*Radialista, jornalista e advogado.

 

 


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 Penso Assim - por Walmir Rosário 






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