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1 25/05/2018 17:07

Passados mais de 05 meses de um crime brutal ocorrido na tarde de 03 de dezembro do ano de 2017 em Comandatuba, à polícia trouxe para a imprensa a verdade dos fatos. O empresário itabunense Crispim Gomes de Brito “Nôca”, 65 anos, dono da Pousada Porto Real foi assassinado por seu próprio funcionário, réu confesso.

Una: Dono de hotel é assassinado em Comandatuba funcionário é principal suspeito

Na época quando foi detido como sendo o principal suspeito, José Osvaldo Cardoso, “Cardoso” ou “Pescoço de Frango” 63 anos, após se entregar à polícia de Itabuna, contou detalhes do crime, alegando ter matado o patrão porque havia sido humilhado e até espancado, quando tentou pedir as contas.

Segundo o que contou Cardoso, ele havia chamado o empresário para acertar os tempos de serviço, mas que a vítima teria gritado, se negando a paga-lo. Para os policiais de plantão, Osvaldo a mostrou as marcas da suposta agressão sofrida a mando do então patrão.

O crime aconteceu quando Nôca abria uma cancela que dá acesso à Cabana da praia de Itapororoca, em Una. Ele foi executado na frente da esposa, que reconheceu o funcionário do marido.

Outro lado da história

A viúva que derramou lagrima ao ver o corpo do marido, executado friamente. Acompanhou as investigações da polícia, a prisão do assassino e sua confissão. Ela deu o seu depoimento, relatou a forma violenta como o casal foi abordado pelo homicida. Agora aproximadamente 6 meses do crime, essa mesma mulher, que até então chorava a morte do companheiro, também foi para a cadeia.

A polícia conseguiu descobrir, que a viúva foi quem teria encomendado a morte do próprio marido, fazendo uma cena, para parecer que os dois tinham sido vítimas de uma emboscada. “Os bandidos me levou dentro do carro de Nôca, para que eu não denunciasse, e eles assim, pudessem fugir”, disse a esposa Lícia em depoimento. Ela contou que foi liberada depois, em uma estrada vicinal. 

Segundo informações obtidas, Lícia Ferreira Brasil, foi presa nesta última terça-feira (22), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva como sendo a principal mandante de execultar o marido. A operação, realizada na pousada da viúva, foi comandada pelo delegado Thiago Almeida.

O atirador que matou o empresário é apontado pela polícia como parte de integrante de uma quadrilha que executou o ex-deputado Maurício Cotrim, em setembro de 2017, na cidade deo de Itamaraju extremo sul do estado da Bahia.

Pesquisa e redação Ney Amaral







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