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Municipal dará lugar ao nome de Aristóteles como forma de homenagear a quem contribuiu de forma positiva para a cidade.
Normalmente associados à tristeza e até a um lado sombrio, os cemitérios podem sim, ser locais de visitação e contemplação. Há quem estranhe, mas a desconfiança deixa de fazer sentido quando se descobre que nesses espaços há muito mais do que história, cultura e arquitetura envolvidas. O tradicional “Cemitério Municipal de Canavieiras”, é um exemplo disso, tem a sua estória mas não possuía destaque.
Construído no ano de 1892 como sendo o terceiro a existir na cidade, o atual nunca havia recebido um nome próprio para se destacar. Conta a história que neste atual cemitério não existem sepulturas antigas do tempo em que a cidade começou. Os dois anteriores foram desativados, pois devido ao crescimento do perímetro urbano, se tornaram inconvenientes por ficarem envolvidos pelas residências da cidade.
A maioria dos túmulos são simples, sendo alguns marcados apenas por uma pequena cruz, outros por pequenas construções de menos de um metro de altura, porém as mais suntuosas, se assim podemos classificar, ficam na entrada do cemitério, que é a parte mais antiga.
No último dia 24 de Maio, mês em que a cidade completou127 anos de emancipação política, o centenário cemitério saiu do anonimato cravando a certeza da sua existência, passando a se chamar, “Cemitério Municipal Aristóteles José do Nascimento”. Aristóteles faleceu em julho de 2017, deixando o seu legado por ter se tornado uma figura de destaque no cenário político da cidade. Corretor de imóveis, vereador por três mandatos, onde tornaria mais tarde vice-prefeito do município, o saudoso colecionou em sua vida, conhecimentos e amizades, contribuindo assim para o crescimento da município. A casa dos que se foram precisava receber um nome e pensando em algo de destaque, o município como forma de homenagem alguém de importancia ilibada registrou a casa dos ente- queridos com o nome de Aristóteles, que irá se eternizar pois dará um destaque maior para a moradia daqueles que de lá serão submergido.
Matéria: Ney Amaral
