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1 24/09/2018 21:40

A presidente de uma entidade quilombola de Cachoeira (a 110 km de Salvador), no Recôncavo baiano, protocolou uma ação contra o prefeito do município, Tato Pereira (PSDB) por conta da proibição da realização de um curso que aconteceria neste final de semana, e que teria sido impedido por ordens do prefeito. Segundo Maria das Graças, conhecida na comunidade como Maria de Totó, líder da Associação de Mulheres do Quilombo do Tabuleiro da Vitória – AMQTVA, o prefeito usou prepostos para impedir a realização da atividade sob alegação de que o encontro serviria a uma ação de opositores dele.

“O prefeito expulsou a gente do curso de formação sob alegação de que se tratava de ato político”, denunciou. Ainda segundo a quilombola, o evento seria na Creche Escola João de Matos, mas de última hora, os organizadores receberam a informação de que o local não poderia ser liberado. Maria das Graças ainda afirmou que todo o material que seria usado no curso também foi retirado do espaço. Além do prejuízo da formação, Maria de Totó lamentou o prejuízo causado.

“A gente vai ter que negociar com a Sepromi [Secretaria de Promoção da Igualdade Racial] porque é um dinheiro do fundo de combate à pobreza que já foi liberado e nós gastamos. Pelo visto vou ter de arcar com o prejuízo em caso de realização de novo curso”, declarou. A atividade integraria o projeto “Oficinas de Formação de Agentes Quilombolas de Direitos: Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, Promoção de Direitos Humanos e Cidadania na Micrroregião do Tabuleiro da Vitória”.

 







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