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1 14/03/2019 15:10

Órgãos que tem como funções, entre outras, filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo, como amônia, ureia e ácido úrico, além de atuar secretando substâncias importantes para nossa saúde, os rins são uma das partes mais importantes do corpo humano. Nesta quinta-feira é lembrado, em todo o globo terrestre, o Dia Mundial do Rim, evento idealizado pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN). Aqui no Brasil, em 2019, terá como tema “Saúde dos rins para todos”. Atividades devem ser realizadas em todo o país visando ressaltar a importância da saúde renal.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), estima-se que haja atualmente no mundo 850 milhões de pessoas com doença renal, decorrente de várias causas. Ainda conforme a entidade, a Doença Renal Crônica (DRC) causa pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, com uma taxa crescente de mortalidade. No Brasil, entre 10% e 15% da população sofre com o problema. 

Na Bahia, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado (Sesab), 1928 pessoas vieram a óbito entre os anos de 2017 e 2018 por conta de Doença Renal Crônica – até agora, em 2019, já foram registradas 90 mortes, a maior parte por Insuficiência Renal Crônica. Com relação ao número de internações, mais de 19 mil pessoas precisaram de ajuda médica especializada nos últimos dois anos, sendo 10.245 em 2017 e 8.881 em 2018.

Segundo especialistas, a DRC se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas conseqüências. Em geral, nos estágios iniciais, a doença é silenciosa, não apresentando sintomas ou eles são poucos e inespecíficos. 

Por causa disso, pode haver demora no diagnóstico e ele só acontecer quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido, com o tratamento sendo feito por meio da diálise ou transplante renal. Assim, são fundamentais a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, que tem tratamento e que pode ser observada com a realização de exames como o exame de urina e a dosagem de creatinina no sangue.

A Sociedade ainda aponta alguns fatores de risco que podem desencadear a DRC. Entre eles estão a hipertensão arterial, o diabetes e doenças familiares, mas obesidade, fumo, uso de medicações nefrotóxicas. Além destes, pacientes idosos portadores de doença cardiovascular e pacientes com história de doença renal em familiares têm grande potencial para desenvolver lesão renal e devem passar por investigação.

Por outro lado, para evitar o problema, os cuidados com a saúde do corpo, em geral, podem ser fundamentais para um bom funcionamento dos rins. Dessa forma, os especialistas recomendam, entre outros, a prática de exercícios físicos regulares; evitar o excesso de sal, carne vermelha e gorduras; controle do peso e da pressão arterial, assim como do colesterol e da glicose; não fumar e evitar o abuso de bebidas alcoólicas; ter atenção com quadros de desidratação; e realizar, uma vez por ano, uma vez por ano, exames laboratoriais para avaliar a saúde dos rins.

Tribuna da Bahia







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