1
Nesta manhã de quinta-feira (23.05), ouvintes da Rádio Costa Sul FM 99,3 em contato com a nossa reportagem desabafaram e questionaram a suas respectivas prefeituras sobre a falta de transporte escolar, em três cidades aqui da região Sul do estado.
De acordo com um dos moradores da cidade de Arataca, “prefeitura de Arataca não tá pagando os picapeiros”, e o estudante continua afirmando “os jovens da região conhecida como Javi estão uma semana sem estudar, agente foi a pé essa semana, dá 10km de viagem pra pegar o ônibus pra chegar em Arataca”, o denunciante conclui dizendo “tem duas que ainda andam mais 3km”.
Segundo mais um relato vindo de outro arataquense, “os alunos da zona rural tão andando em torno de 10km para pega o ônibus escolar porquê os pikapeiro tão 3meses sem receber”, este finaliza fazendo uma outra acusação grave a respeito do transporte “e na manhã de quarta-feira o ônibus escolar q faz a linha de arataca a Boa Fé tava pegando fogo, colocando a vida dos alunos em risco”.
Já um outro ouvinte, desta vez da cidade de Belmonte afirma: “nossos alunos ribeirinhos não estão podendo vir as aulas pois o prefeito não pagou os lancheiros”, o belmontense que se identificou apenas como JR conclui fazendo um questionamento “Pra onde está indo as verbas da educação e do transporte?”. Deve-se levar em consideração que esta não é a primeira vez em que moradores de comunidade ribeirinha de Belmonte reclamam do mesmo assunto, em Março deste ano um caso semelhante acontecia na região da Iguaíra.
E ainda nesta manhã, a Canavieirense Joelma da Silva moradora do Puxim na zona rural da cidade, veio pessoalmente até a sede de nossa emissora para questionar da prefeitura a causa da não circulação do ônibus que faz o transporte dos estudantes que moram nos distritos de Oiticica e Puxim.
Dona Joelma informou que ontem quarta-feira (22.05), e hoje quinta-feira (23.05), os alunos destas localidades não puderam vir a sede de Canavieiras estudar por falta do transporte, e também não tiveram uma previsão por parte da secretaria de educação de quando o veículo, que conforme informações da moradora estaria quebrado, voltará a circular.
Com esses diversos relatos vindos de discentes e de pais de alunos, fica a dúvida; Até quando? e por qual motivo os políticos da região tratam desta maneira a educação nos municípios?
