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1 10/10/2019 10:35

Santo Amaro, no recôncavo, concentra 12 casos. Em seguida, vem Gandu, Ituberá, Andorinha, Jacobina, Palmeiras, e Salvador.

Onze novos casos de sarampo foram confirmados na Bahia, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (10) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Os dados foram contabilizados até o dia 9 de outubro.

Com essas ocorrências, chega a 20 o número de casos da doença na Bahia. São 12 em Santo Amaro, que está em surto de sarampo, 3 em Gandu, 1 em Ituberá, 1 em Andorinha, 1 em Jacobina, 1 em Palmeiras e 1 em Salvador.

De acordo com a Sesab, a investigação epidemiológica concluiu que os casos registrados em Gandu e Ituberá estão associados ao surto de Santo Amaro, o de Andorinha foi importado de São Paulo e os de Palmeiras e Salvador são de pessoas infectadas na Europa.

Ainda segundo a Sesab, foram notificados na Bahia 509 casos suspeitos de sarampo, sendo 263 descartados. Outros 226 permanecem em investigação.

Campanha de vacinação

Começou na segunda-feira (7) a campanha nacional de vacinação contra sarampo. A ação segue até o dia 25 de outubro.

O público-alvo é formado por crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), devido a vulnerabilidade desse grupo contrair o agravo e evoluir para complicações graves e até mesmo levar ao óbito.

Em Salvador, todos os postos de saúde irão oferecer a imunização contra a doença. O atendimento nas unidades ocorre de 8h às 17h, de segunda a sexta-feira (exceto feriados).

Sarampo

O que é: O sarampo é uma doença infecciosa, extremamente contagiosa, transmitida pela tosse e espirro, e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade.

Como é transmitido:

De pessoa a pessoa, através das secreções nasais ao tossir, expirar ou falar. O contágio também se dá por dispersão de gotículas com partículas virais (aerossóis) no ar, em ambientes fechados como, por exemplo, escolas, creches e clínicas. O vírus pode permanecer em ambiente fechado por até duas horas depois de a pessoa infectada ter saído do local.

Sintomas:

Os sintomas da doença aparecem apenas de 10 a 14 dias após a exposição ao vírus. Incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas. Além disso, em casos mais graves, pode causar também infecção nos ouvidos, pneumonia, diarreia, convulsões e lesões no sistema nervoso.

Diagnóstico e tratamento:

O diagnóstico é clínico e pode ser confirmado com exames de laboratório específicos como IgM para Sarampo ou PCR (reação da cadeia de polimerase) para identificar o vírus. Não há tratamento para uma infecção de sarampo que já está estabelecida e é necessário auxílio médico para aliviar os sintomas e acompanhar a evolução do paciente. Normalmente, os sintomas desaparecem em dias ou semanas.

Situação:

A doença é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países do Terceiro Mundo. No Brasil, graças às sucessivas campanhas de vacinação e programas de vigilância epidemiológica, a mortalidade não chega a 0,5%. Porém, em 2017, a vacinação de crianças menores de um ano teve seu menor índice de cobertura em 16 anos no país. A baixa taxa de imunização é um dos motivos de o vírus ter voltado a circular no Brasil.

Prevenção:

Vacinar é o meio mais eficaz de prevenir o sarampo. Duas doses da vacina são recomendadas para garantir a imunidade e evitar surtos, pois aproximadamente 15% das crianças vacinadas falham no desenvolvimento de imunidade da primeira dose. A vacina Tetra Viral é indicada para prevenção do sarampo e está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 6 meses de idade. Outra opção é a vacina tríplice viral.

 

 

 

 

 

*G1/BA







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