A agilidade do Pix atraiu a atenção de criminosos que sequestram contas de WhatsApp para pedir dinheiro aos contatos na lista.
Como o novo sistema permite transferências rápidas e gratuitas a qualquer dia e horário, os estelionatários conseguem sacar ou movimentar a quantia rapidamente, reduzindo o tempo da vítima para perceber a cilada e pedir o cancelamento da operação.
Uma vez esvaziada a conta de destino, o estrago está feito. Vítimas relatam que os bancos se recusam a devolver o dinheiro, já que a própria pessoa autorizou a transferência depois de cair na artimanha dos criminosos.
Os bancos afirmam que a análise da devolução é feita caso a caso, mas não esclarecem como.
Como é o golpe do WhatsApp
O golpe tem duas etapas. A primeira depende de conseguir sequestrar (ou clonar) a conta de alguém no WhatsApp, o aplicativo de mensagens mais popular no Brasil. Isso geralmente não é feito com vírus ou programa invasor, mas pela chamada engenharia social. O golpista entra em contato e simula uma pesquisa ou atendimento.
Depois de conquistar a confiança da vítima, pede a confirmação de um código enviado para o celular dela. Este código permite que o golpista acesse a conta do WhatsApp em outro aplicativo.
A orientação dos especialistas é nunca realizar uma transferência a pedido sem antes conversar pessoalmente ou por chamada telefônica. É um passo simples que evita muita dor de cabeça.
UOL