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1 13/06/2017 16:27

Professores da rede pública municipal de Belmonte iniciaram nesta última segunda-feira (12), mais uma parada de dois, pedindo o cumprimento da Lei 11.738 de 16 de julho de 2008.

A APLB - Associação dos Professores Licenciados da Bahia e Funcionários Públicos Municipais de Belmonte estão cobrando do poder executivo, reajuste salarial de 7.64%. O reajuste está baseado no Art. 5º, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro. Os professores exigem o pagamento do piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação que esse ano foi reajustado em 7,64% e passou do valor de R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80.

Segundo informações do presidente da APLB/Belmonte Igor Souzart Mega em audiência marcada com o prefeito Janival Andrade, em seu primeiro encontro, o gestor ofereceu apenas 4%. Em uma sessão na câmara de vereadores, o líder do governo municipal, apresentou uma proposta de reajuste escalonado – 2% em junho, julho, agosto e 1% em outubro, até que se atingissem os 7%, os profissionais recusaram.

Parada dos professores - Belmonte

A Prefeitura de Belmonte através de gestor, por sua vez, se nega a pagar o reajuste e alega que o município não tem dinheiro para bancar os custos. A categoria denuncia que o reajuste é repassado pelo Ministério da Educação desde o mês de janeiro e que a Prefeitura vem protelando ao máximo pagar o que é devido.

Ainda segundo informações vazadas para o jornalismo da Costa Sul FM, uma pessoa que esta acompanhando às negociações comentou que a equipe da APLB já estuda medidas judiciais para garantir o pagamento do reajuste. “O clima das negociações está muito tenso e não vemos por parte do Prefeito Janival Andrade, uma disposição de solucionar a situação.” – Comentou um professor.

A direção da APLB - Belmonte informou que o sindicato continua aberto às negociações, e que está fazendo todos os esforços para continuar mantendo o diálogo com a administração municipal. A entidade ainda colocou que a sua postura é tentar chegar a um acordo que não venha a ferir os direitos dos profissionais da educação. Na manhã desta terça-feira (13), uma manifestação saiu da sede da APLB, percorreu as ruas da cidade em um ato de protesto. Em conversa com o presidente da categoria, ele confirmou para a reportagem da Costa Sul FM, que caso a reivindicação não seja atendida, não esta descartada a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado.

Matéria: Ney Amaral/ DRT 5141







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