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1 02/04/2020 08:14

A prática nefasta do aparelhamento do Estado é useira e vezeira pelos políticos de esquerda, com a finalidade de manter seus quadros sem trabalhar, mas com recursos suficientes para realizar o trabalho sujo promovido pelos partidos. E o que antes era conhecida por sinecura – emprego rendoso em que se exige pouco trabalho –, um costume banal, passou a ser, simplesmente, um verdadeiro antro de corrupção.

Nas prefeituras os vereadores empregam seus cabos eleitorais, não para trabalharem pelo município, mas para continuar a serviço do assistencialismo que compra votos. Até mesmo os candidatos que não conseguiram se eleger conseguem as “boquinhas” para seus apaniguados. Na esfera estadual, podemos dizer que a prática é a mesma, mudando-se apenas as proporções.

Já na área federal, deputados e senadores promovem – melhor, promoviam – uma verdadeira orgia com as vagas reservadas para os familiares, amigos e aderentes, alguns com a pose de técnicos, outros nem tanto. Mas não faz mal os cargos de confiança e comissionados foram criados com a mesma finalidade, o tal do toma lá dá cá da mesa de troca de votos no congresso nacional.

E esse comportamento corrupto sempre foi visto com toda a naturalidade, haja vistas serem os ungidos com os mandatos eletivos serem mais iguais perante a lei do que os pobres coitados ruins de votos e os que não sabem votar. Afinal são os costumes vistos como normais a partir da famosa carta enviada por Pero Vaz de Caminha a Dom Manoel, em que pedia sinecuras para parentes. Faz parte, dizem agora.

A grosso modo, nós pensávamos que esses costumes eram apenas coisa nossa, parte integrante do famoso jeitinho brasileiro de pongar no serviço público, como se ele não tivesse dono, nem mesmo o coitado do povo. Ledo engano. O aparelhamento do Estado está espalhado como o coronavírus por boa parte do mundo, principalmente por onde os chamados progressistas foram colocados no poder.

A diferença é a quantidade de cargos por metro quadrado de cada repartição, que nem sempre podem abrigar todos os que por ali estão lotados, por não ter espaço suficiente para abrigá-los. A cada eleição um o candidato se veste com o roupão da dignidade e promete exterminar todos os marajás – como fez Collor de Mello –, embora tenha se arrependido e criado a figura do PC Farias para achacar a nação.

Mais recentemente temos visto esse tipo de apadrinhamento como consolo eleitoral para os perdedores, os ruins de voto, nomeados com todas as honrarias para as embaixadas e até mesmo – pasmem os senhores – para a Organização das Nações Unidas, a portentosa ONU. Muita gente é capaz de atestar que a ONU e suas repartições cheias de três letras já foi organismo sério, daqueles que a competência valia mais do que um bilhete do presidente dos Estados Unidos.

Mas, por ouvir dizer, depois que Kennedy deixou o poder – a poderosa instituição mundial foi perdendo a vergonha e passou a ter em seus quadros – antes técnicos – até petistas de todos os coturnos. Agora, então, arrebentaram-se as porteiras e ONU abriga português, chilena, e políticos decadentes de todas as nacionalidades, que fazem e acontecem sem que nenhuma censura seja feita.

A camaradagem e companheirismo viraram regra e a técnica exceção. Pasmem, os senhores, que qualquer membro do diretório do PT da casa de mãe Joana considera a ONU o suprassumo do poder e da justiça, com força suficiente para tirar o Lula da cadeia, bastando remeter uma simples carta. Para eles, a missiva vale mais do que nossa Constituição. E o STF assiste a esses absurdos com ouvidos de mercador.

Nesses tempos de coronavírus ainda tivemos que aturar o disparate de ouvir e acatar – por alguns – regras de isolamento total ditadas pelo presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, um etíope sem qualquer credencial técnico-científica. Pior, ainda, quando o tema é bastante polêmico entre a comunidade científica internacional, embora para o jornalismo esquerdista o etíope seja candidato a Nobel de Medicina.

Embora tenha voltado atrás na recomendação anterior equivocada, o jornalismo militante da esquerda se negou a ouvir e reconhecer a mudança de atitude, considerada um desastre para as pessoas e o país. Para esses jornalistas apoiados pelos governadores de esquerda o que vale não é o tratamento correto da população e sim responsabilizar o presidente Bolsonaro pelo coronavírus chinês.

Quem sabe seja culpa do Bolsonaro promover o desmanche do aparelhamento do Estado pelos camaradas e companheiros, retirados à força de suas magníficas sinecuras, ali colocados pelo ex-presidiário e a empacotadora de vento. Mas, segundo o obscuro Alcolumbe no Roda Viva da TV Cultura, tudo poderia ser solucionado por meio do diálogo do presidente com seus colegas, no mesmo estilo do toma lá dá cá.

Acredito que o povo votou em Bolsonaro para exterminar essa sem-vergonhice e não para morrer do Covid-19 ou de fome.

*Radialista, jornalista e advogado


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 Penso Assim - por Walmir Rosário 






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