Musical

1 18/10/2022 16:53

De um lado as universidades internacionais com suas salas vazias. Do outro, estudantes brasileiros esperando quase três anos por oportunidades educacionais no exterior. Mas, agora esse cenário está mudando. A pandemia nos deu uma trégua, o dólar está mais barato se comparado com os índices registrados nos últimos dois anos e o euro está em queda.

E para criar o “match” perfeito entre quem quer ensinar e quem quer aprender, acontecerá agora em outubro o Salão do Estudante, maior feira de educação internacional da América Latina. Ela será realizada em seis capitais: Rio de Janeiro em Copacabana (11 de outubro), Rio de Janeiro na Barra (13 de outubro), São Paulo (15 e 16 de outubro), Brasília (18 de outubro), Curitiba (20 de outubro), Belo Horizonte (22 de outubro) e Salvador (24 de outubro).

O evento reunirá cerca de 150 expositores de países como Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Portugal e Reino Unido e Turquia e oferecerá cursos de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e cursos técnicos, além de cursos de idiomas, high school e todo o “combo” destinado a ala teen. Em alguns países, além de estudar, será possível encontrar opções de trabalho, como acontece na Irlanda.

O bloco português é um dos que vêm com mais força, trazendo cerca de 40 instituições. O americano é outro destaque, com 30 instituições, assim como o Canadense, com 15 instituições. Representantes dos governos também estarão presentes, como o Education in USA, que é uma rede do Departamento de Estado dos EUA, o Gouvernement du Québec, representante oficial da cidade canadense no Brasil desde 2008, o Australian Trade Commission, agência do governo australiano para promover o comércio e o investimento e o Campus France, agência oficial do governo francês para a promoção do ensino superior, recepção de estudantes e mobilidade internacional.

E as expectativas positivas desse mercado foram comprovadas por uma pesquisa realizada pela empresa britânica BMI/Times Higher Education, responsável pela realização da feira. O levantamento foi feito com mais de 100 mil estudantes brasileiros entre 2019 e 2022 e mostrou um crescimento de 14% na procura por cursos de graduação e de 12% por cursos de pós-graduação no exterior, a alta mais significativa já registrada nos últimos cinco anos. “A pandemia reprimiu esse mercado. As pessoas não podiam se deslocar e adiaram os planos. Agora com o cenário educacional voltando à normalidade, a corrida para conseguir um diploma no exterior cresce”, revela Samir Zaveri, CEO da BMI. O levantamento mostrou que a maioria do público que irá participar é feminino e em três anos houve um aumento do interesse dos alunos do ensino médio que estão muito próximos de se tornarem a maioria do público.

Houve também um crescimento considerável dos visitantes que querem pós-graduação, mestrado e doutorado, devido ao competitivo mercado de trabalho que exige um profissional diferenciado. Outro fato demonstrado pela pesquisa é que a maior parte dos participantes ainda está na casa dos 20 anos, mas houve um aumento considerável dos adolescentes, que planejam cada vez mais cedo um curso superior no exterior. Os Estados Unidos ainda é o mais procurado, mas países como Canadá, Portugal, Reino Unido, Espanha, França, Austrália, Alemanha, Itália e Irlanda também se destacam.

O interesse por aprender outro idioma no exterior ainda é bastante popular, principalmente por serem de curta duração e de valores mais acessíveis. Para os cursos de educação superior, as principais áreas são Administração, Marketing, Arte e Design, Computação, Direito, Psicologia, Engenharia, Cuidados com a Saúde e Medicina. O inglês lidera o ranking dos idiomas, mas ao longo dos últimos dois anos foi notório o crescimento do interesse pelo espanhol, francês, italiano e alemão.

 

Fonte: Bahia.ba

 

 







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