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A Bahia Pesca lançou o Censo Estrutural da Piscicultura. A iniciativa visa identificar e caracterizar os principais locais de produção no Estado, mapear as diversas estruturas da cadeia produtiva e atualizar o cadastro dos piscicultores.
Além de Paulo Afonso e Glória, que integram o território de identidade de Itaparica, um dos previamente identificados que apresentam polos de desenvolvimento consolidados e em fase de consolidação de piscicultura, outros três abrangidos pelo estudo serão Recôncavo (Cachoeira, Santo Amaro, Cruz das Almas e Maragogipe, entre outras), o Sertão do São Francisco, onde fica o Lago de Sobradinho e a Bacia do Rio Grande (Barreiras, Correntina, São Desidério).
A Lagoa do Junco, na Barragem de Xingó, foi escolhida para dar início ao projeto. O local abriga a primeira piscicultura do Nordeste, iniciada há 26 anos com o apoio da Bahia Pesca à Associação dos Pequenos Produtores de Peixe da Lagoa do Junco, que hoje realiza não apenas a produção, mas o beneficiamento do pescado que produz.
“O Censo da Piscicultura é um passo fundamental para obter os dados do setor, reordenar o planejamento, e articular o apoio em todos os elos da cadeia produtiva para promover o salto que a gente deseja de levar a Bahia a retomar o seu protagonismo na piscicultura”, declarou o presidente da Bahia Pesca, Daniel Victória durante a cerimônia de lançamento do projeto.
