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1 24/02/2025 17:59

O papa Francisco continua em estado crítico devido a uma pneumonia dupla, mas sua condição apresentou uma leve melhora, conforme informou o Vaticano nesta segunda-feira (24).

O pontífice, de 88 anos, está internado há 11 dias no hospital Gemelli, em Roma, sendo esse o período mais longo de hospitalização desde o início de seu papado, há quase 12 anos.

“As condições clínicas do Santo Padre, em sua natureza crítica, exibiram uma leve melhora”, afirmou a atualização divulgada pelo Vaticano.

Segundo o comunicado, o papa ainda está recebendo oxigênio, mas com fluxo e porcentagem reduzidos. Além disso, a “insuficiência renal leve” relatada no domingo (23) não seria motivo de preocupação.

Uma autoridade do Vaticano, que preferiu não se identificar, informou que Francisco está se alimentando normalmente e conseguindo se levantar e se movimentar dentro do quarto do hospital.

Na tarde desta segunda-feira, o papa retomou algumas atividades de trabalho e, à noite, fez uma ligação para o pároco de Gaza.

No domingo, o Vaticano classificou o estado de saúde do pontífice como crítico pelo segundo dia seguido. No sábado, foi informado que Francisco precisou de uma transfusão de sangue após enfrentar uma crise respiratória prolongada, semelhante à asma.

A nova atualização indicou que ele não apresentou mais crises respiratórias e que alguns exames laboratoriais mostraram melhora.

A pneumonia dupla é uma infecção grave que compromete ambos os pulmões, podendo causar inflamação e cicatrizes que dificultam a respiração. O Vaticano descreveu o caso do papa como complexo, atribuindo a infecção à ação de dois ou mais micro-organismos.

Desde 2013 no comando da Igreja Católica, Francisco tem enfrentado problemas de saúde nos últimos anos. Ele é mais vulnerável a infecções pulmonares devido a uma pleurisia que teve na juventude, ocasião em que precisou retirar parte de um pulmão.

Cardeais especulam sobre a saúde do papa
A longa internação do pontífice gerou um volume incomum de especulações entre cardeais, que são os membros de mais alto escalão da Igreja e responsáveis por eleger um novo papa em caso de necessidade.

O cardeal de Nova York, Timothy Dolan, mencionou durante uma homilia no último domingo que Francisco estaria “provavelmente próximo da morte”, embora não tenha apresentado informações além das atualizações oficiais do Vaticano.

Já o cardeal alemão Gerhard Müller, ex-integrante do Vaticano e conhecido por discordâncias doutrinárias com Francisco, criticou publicamente aqueles que especulam sobre a saúde do pontífice ou já discutem um possível conclave.

Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, Müller afirmou que os cardeais não estão recebendo informações privilegiadas e que têm acesso apenas às atualizações médicas divulgadas ao público.

Da Redação - Vale FM







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