Moradores de bairros vizinhos relataram o aparecimento de grandes quantidades de peixes e caramurus mortos nas margens e na superfície do rio, em siotuação denunciada no início do mês de maio.
O Rio Cachoeira, um dos principais cursos d’água de Ilhéus, voltou a ser foco de preocupação ambiental após registros de mortandade de peixes em diversos pontos do município. Em menos de 24 horas, moradores de bairros como Princesa Isabel, Teotônio Vilela e Banco da Vitória relataram o aparecimento de grandes quantidades de peixes e caramurus mortos nas margens e na superfície do rio, em siotuação denunciada no início do mês de maio.
Imagens feitas por moradores mostram dezenas de animais aquáticos sem vida, cenário que levantou a suspeita de contaminação da água por esgoto, despejo de resíduos tóxicos ou redução drástica dos níveis de oxigênio. A situação gerou grande mobilização nas redes sociais e intensificou a cobrança por respostas das autoridades ambientais.
De acordo com especialistas ouvidos por veículos locais, mortandades como essa geralmente estão relacionadas a despejo irregular de efluentes domésticos ou industriais, uso inadequado de agrotóxicos, além de alterações bruscas na qualidade da água.
A população pressiona órgãos como a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e o Ministério Público Estadual para que sejam feitas coletas de amostras e análises laboratoriais urgentes, a fim de identificar as causas da contaminação.
Diante do risco, autoridades e ambientalistas recomendam que a população evite consumir, comercializar ou pescar peixes no Rio Cachoeira até que exames comprovem que não há risco à saúde pública.
A situação é considerada grave e pode configurar crime ambiental, caso sejam confirmados despejos irregulares no rio.
Da Redação CSFM