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Treze agências bancárias foram alvo de explosões no período de janeiro a abril de 2021 na Bahia. O número representa um aumento de 433% em relação ao mesmo período de 2020, quando houve três registros, conforme informações do Sindicato dos Bancários da Bahia.
Com os ataques, realizados por grupos fortemente armados, os moradores das cidades do interior são os que mais sofrem, já que são obrigados a procurar atendimento bancário em outras cidades.
Em Abaré, por exemplo, cuja explosão da agência do Bradesco ocorreu em 6 de abril, os munícipes precisaram percorrer 50 km até as cidades de Chorrochó, na Bahia; e Cabrobó, no sertão de Pernambuco.
Os casos registrados até então ocorreram em Salvador (5), Tanque Novo (2), Lagoa Real (1), Sapeaçu (1), Itiruçu (1), Abaré (1), Campo Alegre de Lourdes (1) e Muniz Ferreira (1).
O registro mais recente este ano ocorreu nesta terça-feira (13/04), no Porto Seco Pirajá, na capital baiana, onde criminosos explodiram uma agência do Banco do Brasil, que ficou completamente destruída.
Na tentativa de coibir as ações, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que foram adotadas medidas para identificar os grupos criminosos responsáveis pelos últimos ataques a banco no estado. Entre as medidas, está a partilha de informações com policiais de outros estados.
Apesar do aumento de 433% em relação ao ano passado, a SSP informou que "essa modalidade de crime vem caindo nos últimos seis anos na Bahia, fruto de muito trabalho conjunto, resultando em várias prisões, e que todas as iniciativas estão sendo adotadas para que essa realidade continue".
As polícias Civil e Federal (nos casos de instituições federais) investigam os casos. *A Tarde
